Disco da Semana | Bezerra da Silva - O Rei do Côco [1975]

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa?!?!?


Foi de Pernambuco para o Rio de Janeiro aos 15 anos escondido em um navio, e lá ficou trabalhando na construção civil. Tocava percussão desde criança e logo entrou em um bloco carnavalesco, onde um dos componentes o levou para a Rádio Clube do Brasil, em 1950. A partir daí passou a atuar como compositor, instrumentista e cantor, gravando seu primeiro compacto e 1969 e o primeiro LP seis anos depois. Inicialmente gravou cocos sem sucesso. Mas a partir da série Partido Alto Nota 10 começou a encontrar seu público. O repertório de seus discos passou a ser abastecido por autores anônimos (alguns usando codinomes para preservar a clandestinidade) e Bezerra notabilizou-se por um estilo "sambandido", precursor mesmo do "gangsta rap" norte-americano. 

Antes do hip hop brasileiro, ele passou a transmitir do outro lado da trincheira da guerra civil não declarada: "Malandragem Dá um Tempo", "Seqüestraram Minha Sogra", "Defunto Cagüete", "Bicho Feroz", "Overdose de Cocada", "Malandro Não Vacila", "Meu Pirão Primeiro", "Lugar Macabro", "Piranha", "Pai Véio 171", "Candidato Caô Caô". Em 1995 gravou pela Sony "Moreira da Silva, Bezerra da Silva e Dicró: Os Três Malandros In Concert", uma paródia ao show dos três tenores, Pavarotti, Domingo e Carreras. O sambista virou livro em 1998, com "Bezerra da Silva - Produto do Morro", de Letícia Vianna.




Disco da Semana | Bezerra da Silva - O Rei do Côco [1975]

01 - O Rei do Côco
02 - Língua Grega
03 - Valente na Boca do Boi
04 - Côco de Itambé
05 - Rapa Cuia
06 - Côco do Tato
07 - A Coisa Mudou
08 - Côco do B
09 - O Catimbozeiro
10 - Vai Chover Hoje, Urubu?
11 - Lei de Bahia
12 - Rima de Doê



No mais... aquele abrAÇO e #espalheapalavra

Yuga

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