#MusicaMinas | Câmera

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa?!?!?


Os amigos André Travassos e Bruno Faleiro dividem jam sessions, palcos e experiências musicais, desde o tempo em que faziam parte do Moldest e Verona, respectivamente. Desta época, datam as primeiras tentativas dos mineiros em fazer parte do mesmo projeto. Porém, ironicamente, isso só foi possível quando André residia na França e Bruno em Belo Horizonte. Com a iminente volta do vocalista para sua cidade natal, foram feitos os primeiros planos e esboços de músicas, como Time Will e Teenage Lust, que se mantiveram em todo o processo criativo e fazem parte do disco de estréia da banda.

Após o retorno de André, os encontros se tornaram frequentes, assim como a busca por novos integrantes. Com Matheus Fleming, a sintonia foi imediata. O multi- instrumentista já era conhecido de bares e shows e, em pouco tempo, se tornou guitarrista do Câmera e grande amigo de André e Bruno.

Pela dificuldade em encontrar um baterista e o entrosamento já criado entre os amigos, alimentado nas saudosas noites de segunda-feira, no apartamento de Matheus, foi decidido que o primeiro disco seria gravado somente pelos três músicos. Matheus gravaria as baterias e guitarras, Bruno o baixo e André os vocais, violões e guitarras.

Com a decisão tomada, o Câmera fez uma pré-produção de maneira lo-fi e ensaiou para as gravações definitivas. O processo foi iniciado no último final de semana de julho de 2010, no estúdio Tremor Void, em BH, com o suporte de Gustavo Simoni e Euler Teixeira.

No estúdio, baterias e baixos foram captados em um gravador analógico de 24 canais, MCI JH-24, enquanto guitarras, vozes, violões e demais idéias foram gravadas nas casas dos músicos, com o apoio e produção de André Moreno.

Durante a rotina de gravações, o principal conceito utilizado pelos músicos foi a naturalidade. Houve primazia pelos takes inteiros, rara utilização de plug-ins e conservação de interferências externas, como em House of the Holy Sins, quando é possível notar a presença de grilos, captados durante as gravações de violão e voz.

Este norte também está presente no título Invisible Houses, que dá nome ao trabalho com seis músicas, lançado em fevereiro de 2011. As casas invisíveis, na verdade, são metáforas para o grande lar formado pelas casas dos integrantes. Em pelo menos algum momento, elas foram os locais utilizados para gravações, ensaios, reuniões e cervejas.

Ainda sobre nomes, a nomenclatura “Câmera” surgiu pelo entusiasmo que os músicos têm por fotografia e cinema e, além disso, há a idéia, citada por Cartier-Bresson, que “de todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório”. Da mesma maneira, a música do Câmera tenta levar o ouvinte para diferentes imagens, locais e paisagens, captados subjetivamente pelo diafragma da audição.

Após o final das gravações, o Câmera trabalha para transpor aos palcos todo o conceito e atmosfera criados em Invisible Houses.

Câmera | Invisible Houses.doc from Câmera on Vimeo.


No mais... aquele abrAÇO e #espalheapalavra

Yuga

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