Numa relax, numa tranquila, numa boa???
Festival Transborda não tem um produtor "bam bam bam" por trás, mas sim uma força de trabalho, várias pessoas, vários movimentos artisticos, e todos convergindo e fortalecendo a cena independente local. Papo reto, moro há 14 anos em Belo Horizonte e nunca vi nada acontecer assim até então. Lembrei do Manifesto do Mangue escrito por Fred 04 em 1992, quando ele escreve "Emergência! Um choque rápido, ou o Recife morre de infarto", e digo que agora é a nossa hora de escrever o MANIFESTO CURRAL DEL REY porque senão "Emergência! Quebre a barreira curralesca rápido, ou Belo Horizonte morre soterrada."
Acompanho e colaboro com o Coletivo Pegada a pouco mais de 1 ano e hoje eu vejo que para fortalecer a cena local temos que ter espirito de coletividade, sustentabilidade e espontaneidade... pude notar nitidamente que Belo Horizonte começou "fervilhar", bandas se organizando, artistas se produzindo, novos produtores se formando e o que é o mais importante, público se firmando, acompanhando, vibrando, torcendo, twitando, blogando, consumindo o que é feito na cidade.
Outro dia fiquei emocionado com os 3 anos de resistência do Duelo de MCs, porque lembrei da primeira vez que tinha ido em 2007 na parede próximo ao viaduto da Floresta na praça da Estação, não tinha essa estrutura de hoje, era o "skate sound system", e quando tinha muito público a galera tinha que ficar quietinha para quando rolasse "aquela rima", o povo ir ao delírio, tá ligado? A Família de Rua é um movimento assim, que nasceu na coletividade, sustentabilidade e espontaniedade.
Queria ter escrito sobre a programação do Festival Transborda (que vc pode ver aqui), mas vou resumir... é a cena independente da cidade "mostrando e comprovando toda sua versatilidade".
No mais... aquele abrAÇO e #colanagradeBH #facamosjuntos #espalheapalavra
Yuga
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