Disco da Semana | Buguinha Dub - Vitrola Adubada [2008]

Salve Povo do BEN!

Numa relax, numa tranquila, numa boa???

"JAHRAMAPARAI! VAMOS CELEBRAR QUE TRISTEZA NÃO PAGA DíVIDA!"

São com as palavras do próprio Buguinha Dub que o Black Broder orgulhosamente apresenta VITROLA ADUBADA, disco de estréia deste Pernambucano porreta, fruto do trabalho do produtor, engenheiro de som (Nação Zumbi) e entusiasta da cultura e da música jamaicana.

Neste trabalho, ele promove o encontro da sonoridade, da psicodelia e dos efeitos do gênero nascido na Jamaica à musicalidade do nordeste brasileiro, o produtor Christiano Botelho, vulgo Buguinha, criou uma atmosfera aparentemente tão fértil quanto o adubo tão citado em seu petardo. O resultado é ótimo, cheio de ruídos, efeitos, graves e timbres redondos. Pontuando o disco, em uma série de interludes, Buguinha simula o discurso das clássicas locuções dos feirantes, oferecendo ao ouvinte macaxeira, divulgando o "buteco" do conhecido e no final faz um agradecimento a todos que o ajudaram nessa caminhada.

Há quase dez anos em São Paulo, o artista produz músicas e discos de vários grupos, como Nação Zumbi, Racionais, Mestre Ambrósio, Monjolo, Lucas Santanna, Cordel do Fogo Encantado e Mundo Livre S.A. DJ de formação, toca utilizando equipamentos analógicos da década de 70, ligados entre si a um laptop e placas de som digital. O resultado é uma experiência recheada de batidas de hip-hop, frevo, maracatu e outros ritmos.

Buguinha Dub - Vitrola Adubada [2008]

1. Abrindo Caminhos
2. Liberate
3. Adubando
4. Fino da Massa
5. Gafieira Adubada
6. Tubarão de Bacia
7. Troça Adubada
8. Satisfação
9. O Desejo É O Mote
10. Celebrando a Vida

Baixe aqui.

Agora deixo com vocês um vídeo gravado na Mostra Sesc Pompéia (São Paulo) onde ele remixa ao vivo shows de nomes expressivos da música brasileira. Com a banda no palco, ele monta seu estúdio no meio da platéia, grava a apresentação e, no final, faz o seu show unindo o material colhido à sonoridade do reggae e do dub.



No mais... aquele abrAÇO e "vamo que vamo que o som não pode parar..."

Yuga